Educa.

quinta-feira, 22 de março de 2012

AVA - Ambientes Virtuais de Aprendizagem

“Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém”
(Paulo Freire)


Nessa frase de Paulo Freire (1996), fundamenta-se a busca pela construção
do conhecimento; não aquele automatizado, e sempre igual, mas o saber crítico,
independente, que realmente resulta em crescimento. O aluno deixa de ser passivo,
e começa a construir, moldar seu aprendizado. Essa é a essência da educação a
Distância ( EAD). Muito tem se falado em educação, em reformas educacionais, mas
nenhuma outra é tão inovadora quanto à forma e o alcance, como a EAD. É uma
forma atual de aproximar educação do indivíduo, respeitando seu tempo e ritmo. A
autonomia, que resulta em maturidade e disciplina do educando, tornando-se sujeito
e não coadjuvante na sua educação. Para tanto, os Ambientes Virtuais de
Aprendizagem (AVA) vem de encontro aos propósitos e supre de maneira eficiente
essa demanda. Torna-se necessário saber se a educação adquirida através dessa
modalidade, é realmente eficaz. (...)
 Uma releitura da história da EAD se faz necessária para o melhor
entendimento dos avanços de hoje. (...)
A autonomia é consequência da liberdade de criar, de crescer em todos os
sentidos, esse é o caminho a ser trilhado, para uma educação de qualidade, e uma
democratização do saber nos mais longínquos cantos desse país.


NUNES, Sandra C. AVA- Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Juiz de Fora, 2011.

Aproveitamento das TICs na educação



Em primeiro lugar, é preciso garantir que todas as escolas possuam estes
equipamentos (TV e vídeo), é uma meta não muito distante de ser alcançada.
Importante também é a conscientização do professor enquanto formador de
opinião. Este devidamente motivado, conhece as trilhas para a aprendizagem do
aluno, mesmo por que um dia esteve sentado nos bancos escolares, e pôde sentir o
quanto a aprendizagem pode ser interessante quando o professor faz uma releitura
em sua didática. Ele pode aguçar o interesse do aluno ou fazê-lo se desinteressar
completamente.
A escola por sua vez deve incentivar com seminários, workshops,
apresentação do material disponível e todas as aquisições feitas pela escola.
Catalogar e conhecer, afim de incentivar o uso de materiais disponibilizados pelo
MEC e pela TV Escola. Incentivar a empreitadas dos alunos rumo a construção de
seu conhecimento, através de divulgação de resultados de pesquisas e trabalhos
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realizado por eles. Essa é uma poderosa forma de elevar a autoestima de todo o
grupo.
Este trabalho contribuiu para nossa compreensão do problema, e a
formulação de propostas para um futuro debate:
• A participação de alunos de debates com esse tema, são os maiores
interessados na sua formação;
• Programas ou ações que reúnam escolas públicas de municípios para que
aconteçam atividades que visem a troca de experiências na utilização de
tecnologias na educação;
• Organização de grupos interescolares de professores e direção para discutir,
reciclar, compartilhar experiências, analisar resultados.
• Criação de uma biblioteca de mídias em cada município, gerenciadas pelas
escolas públicas locais para que todas tenham acesso a um maior número
possível de informação, além das que já tem em seu acervo.

MONTEIRO, Denise M.S. e NUNES, Sandra C..TV e Vídeo na escola - Relatório Seminário Integrador I, Juiz de Fora, 2011.